O afundamento do solo da mina 18, no Mutange, deve acontecer de forma localizada, apontou o Serviço Geológico do Brasil (SGB / CPRM), em relatório divulgado neste domingo (03). Desde o início da semana a região sofre com a possibilidade do colapso de uma das minas de extração de sal-gema, feita pela Braskem. Entenda o que está acontecendo no solo de Maceió.
“A expectativa dos especialistas do SGB/CPRM, neste momento, é que, se houver desmoronamento, ocorrerá de forma localizada e não generalizada. Não se observa alteração expressiva do nível da lagoa”, afirma um trecho do relatório da sala de situação, que reúne técnicos da CPRM, do Ministério de Minas e Energia (MME) e da Agência Nacional de Mineração (ANM).
O documento confirmou que há uma estabilização da situação, com redução do ritmo de afundamento e redução da probabilidade de deslocamentos de terra em larga escala, conforme divulgado pela Defesa Civil Municipal, neste sábado (02).
A sala de situação ressalta, porém, que a área ainda exige atenção. “Uma avaliação para a área demonstra que o sistema geológico está entrando em equilíbrio. Isso é corroborado pelo sistema DGPS de monitoramento e pela rede sismógrafica, mostrando claramente diminuição na intensidade e quantidade de microsismos, bem com os movimentos nas duas direções, vertical e horizontal. Contudo, ainda é necessário continuar o ostensivo monitoramento da área como um todo”, finaliza o relatório.
O grupo de trabalho foi criado para monitorar a possibilidade de afundamento do solo em Maceió e realiza reuniões diárias para balanço da situação. Um nova reunião está agendada para a tarde deste domingo (03).