O incêndio que atingiu a Lojas Imperador, no Centro de Maceió, na noite dessa quinta-feira, 18, teria destruído um terço do estabelecimento. A informação foi repassada pelo sargento do Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas (CBM-AL), Lucas Barreto, em entrevista ao programa Balanço Geral AL, da TV Pajuçara.
Ainda na manhã desta sexta-feira, 19, o local apresentava focos de chamas. Os bombeiros voltaram à loja para realizar o rescaldo. “A situação que deixamos ontem é normal, porque ainda há muito material combustível queimando, material de aço, tecidos em geral. Fica difícil de debelar totalmente. Alguns fatores dificultam um pouco, como as portas que são estreitas”, detalhou o sargento.
Barreto explicou que, pelo fato da entrada ser mais apertada, seria difícil usar equipamentos como uma retroescavadeira durante a operação de rescaldo. “A gente precisa revirar o material. A gente supriu qualquer ausência de água com os caminhões-pipa que estavam no local. Fizemos duas frentes, tanto na fachada quanto atrás, e aí conseguimos preservar mais de dois terços da loja, praticamente”.
O incêndio se concentrou mais na parte da frente do estabelecimento. Segundo os bombeiros, nenhuma das lojas adjacentes foi atingida. Os hidrantes não chegaram a ser utilizados na contenção das chamas, uma vez que, ficam localizados em um ponto distante da loja, o que tornou a ação inviável.
A perícia ainda vai ser realizada no local, mas, até o momento, a suspeita é de que o fogo teria sido iniciado por conta de um curto-circuito.
O que aconteceu
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O incêndio começou por volta das 21h dessa quinta-feira, 19. Os bombeiros demoraram para entrar na loja e iniciar a contenção das chamas, uma vez que todas as portas tinham muitas correntes e cadeados.
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Ao todo, foram nove viaturas com 26 militares acionados para a ocorrência. Uma grande nuvem de fumaça que se formou com o incêndio pôde ser vista de outros bairros da capital, até mesmo os mais distantes.
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Imagens de drone, feitas pelo repórter cinematográfico da TV Pajuçara, Vasni Soares, mostram uma visão aérea do cenário de destruição deixado pelo fogo, que consumiu uma parte do estabelecimento.
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A Aliança Comercial divulgou que a loja tem seguro e, de acordo com os proprietários, os alvarás estavam regularizados.