O bafafá causado pela exposição do romance entre Cristian Cravinhos e outro detento, conhecido como Duda, continua rendendo nas redes sociais. Após a repercussão do caso, internautas resgataram um vídeo em que o jornalista Ulisses Campbell, autor do livro que originou a série Tremembé, revela que o relacionamento foi marcado por cenas de ciúmes.
“A Duda abriu tudo, me mostrou as cartas, contou a história, provava muito. Não é só contar, precisa provar”, começou o escritor.
Detalhes da relação
Na gravação, Ulisses Campbell falou mais sobre o relacionamento: “O Cristian era tão louco por esse rapaz.. Que esse rapaz trabalhava na barbearia da penitenciária e quando ele saía de uma ala pra outra, pra ir trabalhar, ele passava por uma revista. E essa revista, segundo a Duda, caracterizava um abuso”, lembrou, antes de completar:
“Ele dizia pro Cristiam que o cara [agente penitenciário] passava a mão nele muito além do que precisava. O Cristian teve um acesso de ciúme, que foi tirar satisfação com esse cara e ainda teve a cara de pau de registrar uma ocorrência dentro da penitenciária dizendo ‘olha, o meu namorado está sendo abusado’”, detalhou.
Em seguida, ele contou: “Quando eu falei pra Duda ‘eu acredito em você, mas não é suficiente pra contar essa história no livro, preciso de uma prova’. Ela me deu o registro dessa ocorrência. Que, aí sim, é uma prova. O cara [Cristian] assinou um atestado que estava com ciúme do outro dentro da cadeia”, comentou.
Contato fora da cadeia
Ainda durante a publicação, o jornalista revelou que Cristian Cravinhos fez promessas não cumpridas para Duda: “A Duda saiu antes do Cristian. E ela tinha me contado que ele prometeu que eles teriam uma vida de casal fora da cadeia. Quando o Cristian saiu, ele deu um pé na bunda da Duda e da esposa, falando que queria zerar a vida amorosa, queria viver porque tinha uma demanda reprimida. Ele queria ficar com outras pessoas, e só com mulher”, lembrou.
E finalizou: “Disse pra Duda que era um equívoco, que ele não era gay e o que aconteceu ficaria do lado de dentro da penitenciária. E ele negava, dizendo que a Duda, como parte rejeitada, tinha inventado, mas quando eu levei uma das cópias das cartas, ele teve uma reação intempestiva e pediu um tempo pra contar para a filha”, concluiu.
Fonte: Metrópoles
